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Genética da Obesidade


Genética da Obesidade 


Genética da Obesidade


Genética da obesidade 
Com o avanço tecnológico na área da biologia molecular, está sendo possível entender melhor o papel dos fatores genéticos da obesidade. Atualmente, sabe-se que o mapa genético da obesidade humana contém mais de 127 genes que podem se relacionar com a obesidade e que mais de seiscentos genes, genes marcadores e regiões cromossômicas, têm sido associados ou ligados ao fenótipo da obesidade humana.

Também foi verificado que, em 176 casos de obesidade ocorridos em virtude de mutações únicas nos genes, 11 genes diferentes se manifestavam com frequência nessas mutações.

A suscetibilidade genética pode ocorrer em razão da influência nos seguintes mecanismos: - gasto energético: redução do metabolismo basal e efeito térmico dos alimentos. - redução da utilização de gordura - pequena quantidade de massa magra - alguns indivíduos emagrecem mais rápido do que outros quando praticam exercícios físicos regularmente. Uma possível explicação é que, para algumas pessoas, o exercício modifica mais facilmente a expressão de um ou mais genes, relacionados à alteração da taxa metabólica, como enzimas, hormônios e proteínas.




Regulação neuroendócrina: o hipotálamo no diencéfalo( parte do cérebro) controla tanto a ingestão alimentar quanto o gasto energético. Nele há dois grupos de neuropeptideos anorexígenos(CCK, CART, pomc, PYY3-36, que inibem a fome. E os orexigenos que aumentam a fome:( grelina, AGPR, NPY,). O Hormônio leptina, formado pelo gene OB, reduz a ingestão alimentar e aumenta o gasto energético. Ele atua no hipotálamo, onde provoca diminuição do (NPY) que aumenta a fome, a secreção de leptina aumenta após a ingestão alimentar.

Os obesos têm resistência a leptina levando a diminuir o gasto energético e aumenta a fome.

Mais uma vez o exercício pode modificar esse quadro por fatores epigeneticos( alteração dos genes), pois a obesidade é 70% genética, então você pode mudar esse quadro com exercícios e reeducação alimentar. Lembre- se, não existe receita mágica, a saída é sempre exercício e dieta.
Referências: Bouchard C, Tremblay A, Despres JP, et. Al the response to long-term overfeeding in idêntical twins. 1990. 

Fonte Professor Max Emanuel
Contato 79- 999374156
E-mail Maxtitas@gmail.com





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